quinta-feira, 18 de abril de 2024
sexta-feira, 12 de abril de 2024
Cónego Francisco Dolores
onde nasceu a 9 de Julho de 1949.
Frequentou o Seminário Menor de Ponta Delgada nos anos lectivos de 1962/63 e 1963/64;
e o Seminário Episcopal de Angra de 1964 a 1974, nos cursos filosófico e teológico.
Ordenou-se em 19 de Abril de 1974, na Matriz de Nossa Senhora da Assunção de Vila do Porto.
Vigário Cooperador das Lajes – Terceira, de Julho de 1974 a Outubro de 1979. Delegado Diocesano da Juventude para o Concelho da Praia da Vitória de 1974 a 1979, nessa qualidade promoveu a Marcha da Juventude "Páscoa 1979", com 1200 Jovens, a pé de S. Sebastião até à Sé Catedral, no Sábado de Ramos desse ano.
Professor de História, Português e Religião e Moral na Escola Preparatória da Praia da Vitória de 1974 a 1979.
Pároco de Santa Bárbara das Nove Ribeiras, de Outubro de 1979 a Outubro de 1989 e de Abril de 1984 a Outubro de 1979, também pároco de São Jorge das Doze Ribeiras.
Em Maio e Junho de 1980 deslocou-se aos E. U. A (Costa Leste e Califórnia) e Canadá, onde criou , com o apoio da "Voz dos Açores" e outras entidades, Comissões de Apoio à Reconstrução para as Paróquias de Santa Bárbara, Doze Ribeiras, Cinco Ribeiras, e Ilha de São Jorge.
Fundou e dirigiu o mensário "FAMÍLIA" da Zona Oeste da Terceira de 1981 a 1989, com uma tiragem média de 1200 exemplares.
Administrador da União Gráfica Angrense de 1983/90 e de 1992 a 1997.
Pároco de Nossa Senhora de Belém desde Outubro de 1989; Pároco de Posto Santo de Janeiro de 1991 a Novembro de 1993 de São Bartolomeu de Regatos de novembro de 1993 a Julho de 1995 e de Julho de 1999 até 6 de Setembro de 2002.
Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, desde 21 de Setembro de 2002.
Ouvidor de Angra do Heroísmo de Novembro de 1989 a Dezembro de 1992.
Vigário Judicial da Diocese de Angra de Março de 1992 a 1996. Notário do mesmo Tribunal no presente. Frequentou, em Fátima o Curso de Processo de Nulidade do Matrimonio, ministrado pela Universidade de Navarra e em 2001, o Curso sobre Transtornos psíquicos e nulidade do matrimonio, ministrado pela Pontifícia Universidade de Salamanca.
Diretor do Secretariado das Migrações de Novembro de 1990 a 1993.
Diretor do Secretariado da Pastoral Juvenil de 1985 a 1992.
Redator desde 1981 de "A União" e Chefe de Redacção do mesmo de 1995 até Setembro de 2001.
Pároco da Terra-Chã, de 1 de Outubro de 1989 a 7 de Setembro de 2002.
Responsável pelo Secretariado Diocesano da Comunicação Social de 1992- 95.
Chefe do Projecto In-Forma de Prevenção Primária da Toxicodependência (1991-1993).
Actualmente Assistente da Cáritas da Ilha Terceira e do Conselho Central Das Conferências Vicentinas da Ilha Terceira.
Fundador dos Escuteiros da Sé, em 1972-73. Medalha de Bronze do CNE.
1996 - Francisco Dolores com prefácio do Pe. Caetano Tomás |
Publicou "Na Brecha" em 1996. Duas Menções Honrosas em Conto.
Pregou dois Retiros internacionais em Lurdes.
Colaborou inicialmente na Enciclopédia Açoriana (Medicina Botânica).
2015 - Francisco Dolores com prefácio de Aurélio Franco da Fonseca |
2014-04-19 - Sobrescrito editado pelo NFAH |
Foi elevado à dignidade de Cónego a 11 de fevereiro de 2015, passando desde essa data a integrar o Cabido da Sé de Angra e a fazer parte do Colégio de Consultores do Bispo Diocesano.
Medalha comemorativa |
2014 - Homenagem de um grupo de amigos |
“Entendo esta distinção como uma forma de reconhecer a minha história pessoal de vida, com a forma como vivo a minha piedade pessoal e, sobretudo com a minha devoção e entrega a Nossa Senhora” disse emocionado o Cónego Francisco Dolores em declarações ao Sítio Igreja Açores.
“Ainda por cima, no ano em que se comemora o centenário das Aparições é para mim uma honra receber este reconhecimento”, precisou.
“Historicamente sempre me mantive fiel aos princípios de Portugal e a minha devoção a Nossa Senhora da Conceição acompanhou-me ao longo da vida, desde tenra idade. Lembro-me da minha avó nunca falhar uma festa da imaculada Conceição na ilha de Santa Maria e de nos levar com ela. Há uma devoção muito especial a Nossa Senhora na minha família”, prosseguiu o sacerdote que não esconde, por outro lado, que esta “honra não vem acrescentar nada à minha fé, nem diminuir, mas sinto- me gratificado na minha devoção para com a mãe do Céu e rainha de Portugal que me protege num momento em que estou a restaurar as minhas forças para continuar a trabalhar e a servir o povo e a igreja”.
A Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi criada no Rio de Janeiro, em 1818, por D. João VI de Portugal, “representando solene testemunho de reconhecimento pela libertação do nosso país de um gravíssimo risco e constituindo, nas palavras de sua majestade fidelíssima D. João VI, memória da devoção a Nossa Senhora da Conceição, invocada por "Padroeira do Reino” refere o documento que cria esta ordem.
Moeda "MALUCO"
"MALUCO"
Moeda obsidional, fundida (*), para circular nos Açores. Esta moeda ficou conhecida por Maluco ou Badalada, dois nomes sugestivos que lembram a sua origem. Badaladas porque foram feitas dos sinos das igrejas (badalos) e daí deriva também o nome de Maluco, pois o povo ao ver arrear das igrejas e ermidas os seus sinos, só poderia, no mínimo, considerar uma medida não muito ajuizada, pois os sinos marcavam a vida das populações, desde regular o trabalho, como servir de meio de comunicação e até como devoção.
A 12 de Setembro de 1829 Teotónio de Ornelas entrega sete arrobas de sinetes na Casa da Moeda, no Castelo de São João Batista, para fundição da moeda. |
Selo postal Fortaleza de São João Batista em Angra do Heroísmo |
Esta foi fundida (*) por Ordem de 7 de Maio de 1829, em dependência do Castelo de São João Batista, seguindo de perto o modelo da peça em ouro, cunhada no Rio de Janeiro, na regência do príncipe D. João.
Corria pelo valor de 80 réis, passando pouco tempo depois a circular por 100 réis, sendo hoje mais conhecida pela designação de «Maluco».
Carimbo comemorativo |
Bilhete-postal comemorativo. |
António Couto, Presidente da Direção do NFAH Dr. Francisco Maduro-Dias, Orador convidado Dr. Álamo de Meneses, Presidente da CMAH Sr. Rui Castro, Representante dos CTT |
RTP AÇORES
*** MOEDAS FUNDIDAS EM PORTUGAL ***
Em Portugal foram poucas as moedas obtidas por fundição:
A primeira foi o “Engenhoso” de D. Sebastião, em ouro, no ano de 1562. Foi um processo experimental destinado a impedir o cerceio do bordo da moeda.
No reinado de D. Pedro II como Regente do Reino, foram emitidas as séries em cobre (real e meio, 3, 5 e 10 reais) desde 1673 a 1677.
Na ilha Terceira, no reinado de D. Maria II, temos os “Malucos“ em bronze, fundidos no ano de 1829.
As moedas fundidas têm a superfície com aspeto poroso, o contorno dos desenhos e letras mais redondo e menos vincado que as obtidas por cunhagem a martelo ou por máquina.
Para este processo, dois moldes à base de areia, um com o anverso e outro com o reverso, são encostados frente a frente e o metal líquido é vazado por um orifício. Depois de arrefecer os moldes são separados e a moeda é limada no bordo para retirar os vestígios da entrada do metal.
As moedas geralmente apresentam pequenas bolhas como resultado da libertação de gases do metal a ferver, como se pode verificar junto ao 80 e por cima dos ramos.
Os desenhos feitos no molde em areia não são tão perfeitos como os dos cunhos da cunhagem manual ou mecânica.